Beijing, 23 jun (Xinhua) -- A China neste ano mudou significativamente sua lista negativa, que restringe o investimento estrangeiro, em suas piloto zonas de livre comércio (ZLCs).
Sun Jiwen, porta-voz do Ministério do Comércio, disse nesta quinta-feira que o número dos itens na lista é de 95 este ano, queda de 27 em comparação com o de 2015.
Em 2017, a China reduziu as restrições nos setores de mineração, fabricação, transporte, informação, serviços comerciais, finanças, pesquisa científica e cultura.
Por exemplo, os investidores do exterior agora podem criar e fabricar nas ZLCs helicópteros civis de até 3 toneladas de peso de decolagem.
O ministério também promoveu a transparência da lista negativa para ajudar a facilitar o investimento estrangeiro, informou Sun.
Os itens na lista negativa só se aplicam nas ZLCs, que se expandiram da primeira em Shanghai para as 11 atuais em todo o país.
Em 2013, havia 190 itens na lista, diminuindo para 139 em 2014.
As ZLCs da China são uma maneira de testar novas políticas, incluindo a libertação da taxa de juros e menos restrições de investimento, para melhor integrar a economia com as práticas internacionais.
A China estabelecerá regras de acesso ao mercado unificadas e transparentes e impulsionará a reforma no sistema de registro comercial para melhorar o acesso ao mercado, de acordo com o plano 2016-2020 divulgado pelo Conselho de Estado em janeiro deste ano.