BEIJING, 7 de ago (Diário do Povo Online) – A partir do dia 1 de setembro, todos os bancos são obrigados a apresentar à Administração Estatal de Divisas da China (SAFE) as transações transfronteiriças realizadas com cartões domésticos, segundo reportagens mediáticas.
Especialistas garantem que não há ações exigidas aos consumidores.
Segundo uma reportagem publicada no domingo (6) pelo Beijing Youth Daily, a SAFE publicou uma circular onde avisa sobre o registro de transações feitas por cartões bancários no exterior no início de junho.
Especialistas defendem que este é uma parte das medidas mais amplas no combate à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.
Para melhorar as estatísticas e monitorar a propriedade de transações feitas por cartões bancários no exterior, todas as instituições financeiras que emitem cartões domésticos devem apresentar as informações sobre todos os levantamentos de dinheiro e transações individuais com valor superior a 1.000 yuans (150 dólares).
Segundo a reportagem, as estatísticas revelaram que o valor total de transações feitas por cartões domésticos no exterior por indivíduos ultrapassou os 120 bilhões de dólares em 2016.
Liu Jian, pesquisador sênior no Banco de Comunicações, disse que os consumidores não precisam se preocupar visto que é uma operação apoiada pelas instituições financeiras.
Tan Xiaofei, vice-diretor do Centro Internacional de Pesquisa de Finanças na Universidade Central de Finanças e Economia em Beijing, afirmou que as medidas visam rastrear transações repetidas no exterior para verificar se elas representam transações reais. Os sistemas de rastreamento podem facilitar a atual campanha contra a corrupção, acrescentou Tan.