BARCELONA, 18 de ago (Diário do Povo Online) - Pelo menos 13 pessoas foram declaradas mortas, após um ataque terrorista em Barcelona, que deixou ainda 100 feridos. O ataque foi severamente condenado pelos líderes da União Europeia.
O incidente teve lugar na zona turística Las Ramblas, na quinta-feira à tarde, no centro de Barcelona, tendo sido protagonizado por uma van que investiu contra os transeuntes. A autoria do ataque foi entretanto reivindicada pelo Estado Islâmico.
“Este ataque covarde foi deliberadamente apontado a todos os que ali estavam com a família e amigos. Nunca seremos intimidados por este tipo de barbárie”, referiu o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em um comunicado.
“Envio as minhas profundas condolências às famílias e às pessoas próximas das vítimas, bem como ao primeiro-ministro Rajoy e ao povo de Espanha. Os meus pensamentos estão com as pessoas de Barcelona”, disse, acrescentando que a Comissão está “à total disposição das autoridades para qualquer ajuda ou assistência necessárias”.
Um turista de Hong Kong foi ligeiramente ferido no incidente, segundo o consulado geral da China em Barcelona.
Dois suspeitos foram detidos, mas o condutor da van ainda se encontra em fuga.
Na madrugada de sexta-feira, a polícia espanhola disse ter matado várias pessoas numa operação em Cambrils, no sudoeste de Barcelona, tendo apelado à população para se manter em casa.
As autoridades disseram, entretanto, que uma explosão na noite de quarta-feira numa casa nos arredores de Barcelona, que vitimou uma pessoa, estava relacionada com o ataque nas Ramblas.
Mariano Rajoy, que apelou à união mundial no combate à “principal prioridade para sociedades livres e abertas”, declarou três dias de luto nacional após o acontecimento.
Um porta-voz de António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que ele “condena o ataque terrorista de Barcelona” e que “espera que os responsáveis por esta violência hedionda possam ser rapidamente julgados”.