 |
Foi realizado neste sábado (2), em Beijing, um seminário sobre investimento no Brasil, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX) e pelo Banco de Desenvolvimento da China. O vice-primeiro-ministro chinês, Wang Yang, e o presidente brasileiro, Michel Temer, compareceram ao evento e proferiram discursos na ocasião. Mais de 200 empresários dos dois países também estiveram presentes na reunião.
Segundo Wang Yang, a China e o Brasil têm forte complementaridade econômica e amplas perspectivas de cooperação. O governo chinês quer cooperar com o Brasil para implementar os consensos alcançados e fortalecer a colaboração de benefício recíproco em diversas áreas, com vista a beneficiar os povos.
A cooperação comercial é uma parte importante nas relações bilaterais, disse Wang Yang. A China quer aumentar importação dos produtos brasileiros, e espera que o Brasil possa fornecer facilidades ao acesso das mercadorias chinesas. Ambos os lados devem ampliar as coordenações nos setores de agricultura, armazenagem, indústria de processamento, energia, ferrovia, construção de portos e infra-estruturas.
Temer, por sua vez, declarou que a China é atualmente o maior parceiro comercial e investidor principal do Brasil. A cooperação bilateral incentivou a recuperação econômica brasileira. Ele afirmou que o Brasil está promovendo a modernização do país e tomou várias medidas neste aspecto, incluindo revisão da Constituição para regular despesas públicas, melhora da eficiência da gestão pública e criação de oportunidades de emprego.
“Há exatamente um ano, eu me dirigia a empresários em um seminário como este, na cidade de Shanghai. Falava da nossa agenda para a recuperação da economia brasileira. Pois, hoje, passados 12 meses, posso dizer-lhes que a missão está sendo cumprida. O Brasil está de volta”, afirmou Temer.
Na reunião, os dois países também assinaram uma série de acordos de cooperação entre empresas.
 |
