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Cooperação China-ASEAN registra progressos significativos, diz vice-premiê chinês

Fonte: Xinhua    13.09.2017 09h29

 

Nanning, 13 set (Xinhua) -- A China e a ASEAN atingiram consensos de colaboração substancial em diversas áreas, incluindo o comércio e as finanças, disse na terça-feira o vice-primeiro-ministro Zhang Gaoli.

Nos últimos anos, a China e os membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) fortaleceram a conectividade em políticas, infraestrutura, comércio, finanças e intercâmbios pessoais e culturais, injetando uma nova vitalidade à antiga Rota Marítima da Seda, acrescentou Zhang.

Zhang fez estas declarações durante a cerimônia de abertura da 14ª Exposição China-ASEAN e da Cúpula de Negócios e Investimento China-ASEAN, em Nanning, capital da Região Autônoma da Etnia Zhuang de Guangxi.

Entre 1991 e 2016, o volume comercial bilateral se multiplicou por quase 56 vezes e o volume de investimento bilateral acumulado cresceu cerca de 355 vezes, detalhou Zhang.

A China é o maior parceiro comercial da ASEAN nos últimos oito anos, e a ASEAN, o terceiro maior mercado da China há seis. Nos primeiros sete meses do ano, o comércio bilateral aumentou 14,5% anualmente, superior à taxa de crescimento comercial geral da China.

A atualização da Zona de Livre Comércio China-ASEAN, que já estou em vigor, injetará um novo ímpeto ao desenvolvimento bilateral econômico e comercial, assegurou Zhang.

Em termos das finanças, a China e os 10 países da ASEAN estão entre os membros fundadores do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas, que desde 2016 financiou US$ 2,8 bilhões a 17 projetos em nove países em desenvolvimento da Ásia.

Os 100 bilhões de yuans (US$ 15,32 bilhões) adicionais destinados ao Fundo da Rota da Seda, assim como os empréstimos especiais oferecidos pelos bancos de política do país para apoiar a Iniciativa do Cinturão e Rota, beneficiarão mais países da ASEAN, sublinhou Zhang.

As duas partes também fizeram grandes avanços em política, infraestruturas e intercâmbios entre povos, provando que a Iniciativa do Cinturão e Rota é de interesse comum das duas partes e concordam com as tendências de colaboração regional e global, concluiu Zhang.

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