Beijing, 14 set (Xinhua) -- An Fengshan, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, disse em uma coletiva de imprensa que uma medida proposta pela autoridade de educação de Taiwan para reduzir conteúdos chineses clássicos nos livros escolares de idioma chinês para as escolas secundárias tem como objetivo retirar os sinais da cultura chinesa da ilha.

"Essas tentativas enfrentam sempre uma forte oposição de todas os setores de vida em Taiwan", disse An, acrescentando que "elas prejudicam apenas a geração jovem em Taiwan e sua sociedade".

An disse que as forças de "independência de Taiwan" constituem o único e maior obstáculo para alcançar a paz e a estabilidade através do Estreito e Taiwan e que Taiwan deve abandonar o pensamento separatista e voltar-se ao Consenso de 1992, que inclui o princípio de Uma Só China.

Este ano marca o 30º aniversário do início de intercâmbios entre Taiwan e a parte continental. O comércio entre os dois lados para o primeiro semestre de 2017 continuou crescendo, chegando a US$ 87,49 bilhões, segundo An.

"Promovemos ativamente o tratamento igual entre as empresas taiwanesas operando na parte continental e seus colegas da China continental para ajudar os compatriotas taiwaneses a compartilhar as oportunidades e êxitos de desenvolvimento da parte continental."

O desenvolvimento econômico e social da parte continental dá grandes espaços e prospectos para o intercâmbio e a cooperação através do Estreito de Taiwan, de acordo com An.

Ele indicou que as ações politicamente motivadas que estão contra as regras econômicas só prejudicarão os interesses de Taiwan e seus negócios.

A parte continental continuará impulsionando as políticas e medidas para facilitar o estudo, estágio, emprego, empreendedorismo e a vida dos compatriotas taiwaneses na China continental, acrescentou.