A população idosa na China tem vindo a registrar um crescimento rápido, sendo estimado que esta venha a atingir os 400 milhões até finais de 2035, de acordo com especialistas.
Desde que a China se tornou uma “sociedade envelhecida” em 2000, os números da população idosa têm registrado um crescimento anual de cerca de 10 milhões, revelou Zheng Gongcheng, chefe da Associação Chinesa de Seguro Social, num fórum realizado no último fim-de-semana em Guiyang, capital da província de Guizhou.
Até ao final de 2035, os números da população idosa poderão atingir os 400 milhões, tornando a China em uma “sociedade super envelhecida”.
Em conformidade com o padrão internacional, um país ou uma região é considerado como “sociedade envelhecida” quando as pessoas com a idade mais de 65 anos representam 7 a 14 porcento da população total. Uma vez que os números na China superam os 14%, o país é considerado uma “sociedade super envelhecida”.
Zheng afirmou que a China encara agora vários problemas consequentes dessa condição, com 240 milhões dos chineses com idade superior a 60 anos.
Os serviços de cuidados geriátricos têm registrado um desenvolvimento rápido, mas desigual. Os serviços de cuidados ao idoso são insuficientes para satisfazer a demanda na esfera nacional, enquanto a oferta desequilibrada é um problema, acrescentou Zheng.
Estes serviços carecem da participação social e profissionais, além disso, o problema é ainda pautado pela luta entre os “estilos” de enfermagem, entre os métodos modernos e tradicionais.
Zheng sugeriu a formulação de um plano da indústria dos serviços geriátricos, que deve ser considerado um novo ponto de crescimento para a economia sustentável.
Além disso, o treinamento de profissionais do setor deve ser reforçado, assim como o sistema legal deve ser melhorado para proteger os direitos dos idosos, assinalou.