Chongqing, 30 out (Xinhua) -- Como a China tem um papel cada vez mais importante no cenário global, mais jovens chineses se integram a organizações internacionais para fazer sua contribuição ao mundo.
Yang Jieyi, de 21 anos, fez uma apresentação na semana passada em uma conferência para promover um programa de divulgação das Nações Unidas (ONU) no Município de Chongqing, no sudoeste da China.
Ela começará um estágio de seis meses em um comitê da ONU para promover intercâmbios culturais entre os países ao longo do Cinturão e Rota, uma iniciativa proposta pela China.
O programa de Yang foi iniciado pela Secretaria da ONU e é patrocinado pelo Ministério dos Recursos Humanos e da Seguridade Social da China. Tem como objetivo promover as políticas de recursos humanos da organização e aumentar o entendimento da mesma entre os jovens chineses.
"Por organizar tais eventos promocionais, queremos atrair mais jovens chineses para que se unam a diversos projetos da ONU", disse Eva Jansen, do Programa de Divulgação em Recursos Humanos da ONU.
De acordo com Jansen, a ONU conta com mais de 40 mil funcionários de seus Estados membros, mas os chineses só representam uma pequena parte, o que não reflete a contribuição do país asiático para a organização.
No entanto, a situação está mudando, já que cada vez mais jovens chineses estão participando ativamente de diversos programas da organização. No Zhihu.com, site popular de perguntas e respostas na China, mais de 6 mil seguem e 430 mil têm lido as respostas à pergunta "Como é trabalhar ou ser estagiário na ONU ou outras organizações internacionais?".
O evento de Chongqing atraiu mais de 400 jovens chineses, alguns provenientes de outras províncias.
Liu Yudi, de 21 anos, é uma deles. Liu formou-se na Universidade de Estudos Internacionais de Sichuan, e a ONU lhe deu em uma direção clara para seu futuro.
"Não sabia que a ONU organizava eventos de recrutamento na China", assinalou Liu. "Minha especialização é trabalho social, e a ONU se adapta perfeitamente à minha habilidade".
Jansen disse que a ONU planeja empregar mais pessoas de países que tenham menos funcionários, esperando que mais chineses se integrem à organização no futuro.