A China cortou sua participação em títulos do Tesouro dos EUA em novembro de 2017, depois de adicionar 8,4 bilhões de dólares em outubro.
As participações da China nos tesouros dos EUA caíram para 1,1766 trilhões de dólares, em novembro do ano passado, uma redução de 12,6 bilhões de dólares. Apesar da contenção da China, o país asiático permanece ainda como o maior detentor de tesouros dos EUA.
O Japão, segundo maior detentor, também cortou as suas participações em 9,9 bilhões de dólares, para 1,0841 trilhões de dólares. O Japão reduziu a participação por quatro meses consecutivos.
No final de novembro de 2017, as participações externas dos títulos do Tesouro dos EUA caíram ligeiramente para 6.3431 trilhões de dólares, dos 6.3495 trilhões de dólares revisados em outubro.
A Administração Estatal de Câmbio da China, principal regulador de divisas do país, descartou recentemente um relatório da imprensa estrangeira que indica que a China estava pensando em retardar ou até mesmo suspender a compra de títulos dos EUA.
As reservas de divisas da China foram investidas de forma diversificada e descentralizada para manter os ativos seguros e garantir que estes crescem em valor de forma constante, afirmou o regulador, em um comunicado.
À semelhança de outros movimentos de investimento, a compra de tesouros dos EUA é um comportamento baseado no mercado e está sujeita a uma gestão profissional, baseada em condições de mercado e metas de investimento, reforça o comunicado.
As reservas de divisas da China aumentaram por 11 meses, até 3,14 trilhões de dólares no final de dezembro do ano passado, com a economia em pé de igualdade e o governo a intensificar a regulamentação das transferências de capital ilegais e do investimento no exterior.
Dada a crescente estabilidade e resiliência da economia, bem como uma maior reforma nos mercados financeiros, a China manterá níveis de reservas de divisas equilibrados e estáveis em 2018, concluiu o regulador de divisas.