China entre os países mais seguros do mundo

Fonte: Diário do Povo Online    09.02.2018 10h36

Crimes com recurso a armas de fogo reduziram de 311 em 2012 para 58 em 2017, de acordo com a polícia chinesa.

A polícia chinesa apreendeu 1.01 milhão de armas ilegais e 56.61 milhões de balas nos últimos 5 anos, segundo Li Jingsheng, oficial do Ministério de Segurança Pública, durante uma coletiva de imprensa em Beijing, na quinta-feira.

Tais números colocam a China entre os países com menor número de crimes com recurso a armas de fogo, segundo Li. “A China está entre os países mais seguros do mundo”, afiançou.

Mais de 100,000 pessoas são baleadas anualmente nos EUA, e mais de 30,000 americanos são mortos por armas de fogo anualmente. Cerca de dois terços são suicídios, segundo uma reportagem do Guardian de outubro do ano passado.

As leis e regulamentos chineses relativos a armas de fogo são das mais rígidas do mundo, assegura Ruan Qilin, professor da Universidade de Ciência Política e Direito da China, em Beijing.

Segundo Ruan, a polícia prioriza sempre casos relacionados com armas de fogo no seu trabalho.

A gestão restritiva de armas e explosivos, juntamente com campanhas de alto nível, contribuem para o crescimento econômico assinalável da China e para a sua estabilidade social, afiançou Li.

A Lei Criminal da China refere que é ilegal manufaturar, possuir ou transportar armas de fogo. A pena de morte é aplicável nos casos mais sérios.

A China irá, de acordo com o website do ministério, realizar uma campanha contra armas e explosivos em todo o país até ao final de 2019.

A campanha focar-se-á no comércio online deste tipo de armas, referiu Li.

Cerca de 80% do comércio ilegal de armas e casos de manufatura são realizados via internet.

“As empresas de internet devem supervisionar informações relacionadas com armamentos nos seus websites. Os oficiais de segurança pública devem ordenar aqueles que se recusarem a cumprir com suas responsabilidades de segurança a retificarem o seu comportamento”, defendeu Zhang Hongye, vice-diretor do bureau para a segurança cibernética do ministério, na conferência de quinta-feira.

A nona emenda da Lei Criminal, datada de novembro de 2015, refere que o uso da internet para disseminar informação relativa ao comércio de armas de fogo, ou para defesa de terceiros que propaguem tais informações, enfrentarão um máximo de 3 anos de prisão.

A purga irá ter como alvo a manufatura e venda de armas e explosivos na China e o contrabando de produtos relacionados, provenientes de outros países, segundo Zhao Kezhi, ministro da Segurança Pública.

Na última operação do gênero, cerca de 250 armas de fogo e armas brancas foram apreendidas numa operação provincial contra um gangue criminoso em novembro, de acordo com dados divulgados pela polícia de Zhejiang na segunda-feira. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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