Beijing, 4 de abril (Xinhua) -- Diante do desafio do extremismo religioso contra a essência da civilização humana, os grupos religiosos tomaram uma posição clara e traçaram uma linha de demarcação contra os extremistas, segundo um livro branco divulgado na terça-feira.

O livro branco "Políticas e Práticas da China para Proteger a Liberdade de Crença religiosa" foi publicado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.

Os grupos religiosos defendem completamente a crença e comportamento corretos e combatem resolutamente o uso de violência terrorista e a incitação de separatismo em nome da religião, disse o documento.

Em janeiro de 2013, eminentes monges, especialistas e estudiosos dos budismos chinês, tibetano e theravada convocaram uma reunião para solicitar a todos os budistas que se tornem mais ativos em pregar para seus adeptos sobre a perspectiva correta sobre a vida e em contrariar comportamentos extremistas que violem ensinos e disciplina budistas, como a autoimolação ou incitar outros a fazer isso, observou o documento.

Em maio de 2014, a Associação Islâmica da China divulgou uma proposta intitulada "Manter o Caminho do Meio e Evitar o Extremismo", uma vez que islâmicos bem conhecidos em todo o país praticaram atividades terroristas violentas, segundo o documento.

Em dezembro de 2017, os grupos religiosos nacionais fizeram em conjunto uma proposta, pedindo às comunidades religiosas que promovessem suas habilidades de distinguir, proteger da e resistir à intrusão de cultos e manter a harmonia e a estabilidade sociais, apontou.

O livro branco disse que os grupos também se dedicam ativamente às atividades públicas de caridade.

Segundo as estatísticas preliminares, os grupos estabeleceram mais de 400 casas de repouso para idosos, com 29 mil leitos.