Beijing, 13 abr (Xinhua) -- A Iniciativa do Cinturão e Rota está ganhando crescente popularidade entre a comunidade comercial mundial, com um número crescente de instituições internacionais e companhias sentindo os benefícios.
"A ideia veio da China, mas é um projeto mundial", disse Peter Mihok, presidente da Federação Mundial de Câmaras, subordinada à Câmara de Comércio Internacional, no âmbito do Fórum de Comércio e Investimento do Cinturão e Rota, em Beijing, nesta quinta-feira.
Proposta pela China em 2013, a iniciativa pretende construir redes de comércio e infraestrutura conectando a Ásia com a Europa e a África ao longo das rotas comerciais da Rota da Seda antiga para buscar desenvolvimento e prosperidade comuns.
A comunidade comercial mundial deve participar ativamente do projeto porque o importante não é de onde vem a ideia, mas sim o resultado é importante, disse Mihok.
Mihok elogiou os esforços recentes da China para maior abertura e expressou preocupações sobre crescente protecionismo.
"Os negócios devem construir pontes. Nós não estamos aqui para destruí-las", indicou Mihok.
Kiprono Kittony, presidente da Câmara Nacional de Comércio e Indústria do Quênia, disse que o investimento chinês na África é um ganho recíproco para ambos os lados.
"A China fez investimentos significativos no continente da África, especialmente em infraestrutura. Isso teve um grande impacto nas economias da África. Permite mais movimentações de bens e serviços", assinalou Kittony.
No fórum, pequenas empresas do mundo estão ocupadas em conectar companhias chinesas e funcionários do governo, esperando conseguir um passo adiante em obter as oportunidades trazidas pelo Cinturão e Rota.
Angiola Rucci, gerente de projeto da companhia organizadora de eventos, a Triumph Asia, uma unidade da Triumph Group International, da Itália, disse que o Cinturão e Rota abasteceu intercâmbios bidirecionais entre a China e a Europa, apoiando seus negócios.
"Pensamos que haverá mais oportunidades no futuro porque esta iniciativa é cada vez mais conhecida. No início talvez seja apenas relevante para os chineses, mas agora também é extremamente relevante em outras partes do mundo", disse Rucci.