Descendo a muralha, chega a hora de visitar outro dos cartões-de-visita de Xi’an — a Torre do Sino.
Até lá, segui por uma das avenidas principais da cidade e fui reparando em pequenos detalhes mundanos do dia-a-dia ‘xianense’. Não que Beijing seja uma cidade sorumbática, pelo contrário, mas a realidade é que na maioria dos casos em que perscrutava os locais, um sorriso parecia estar sempre estampado nos seus rostos. A impressão que me ficou gravada, foi que a personalidade dos xianenses é decididamente mais assertiva e impulsiva na forma de gesticular e de comunicar, mas também incontida é a velocidade com que um sorriso se articula nos seus rostos ou que uma gargalhada ecoa numa rua ou restaurante. Após uma pesquisa póstuma à viagem, verifiquei que Xi’an foi considerada no ano passado a 5ª cidade mais feliz da China. Coincidência? Quem sabe…
Por fim, chegara à Torre do Sino, cujo acesso se faz por uma interseção subterrânea, debaixo de uma grande rotunda por onde circulam automóveis à superfície. O topo da torre inclui uma sala museológica com a evolução cronológica do edifício e uma varanda quadrangular com vista para grande parte do distrito Beilin. O edifício, usado em tempos para anunciar as horas e momentos importantes, é atualmente iluminado todos os dias à noite, conferindo ao centro, juntamente com o seu “primo”, a Torre do Tambor, também nas proximidades, um cenário espetacular.