Entre os dias 7 e 9 do mês corrente, milhões de estudantes chineses, a maioria dos quais nascidos em 2000, vão realizar o vestibular nacional, em chinês “gaokao”. O exame é uma ferramenta importante do processo de seleção de talentos do país, tendo vindo a evoluir ao longo de 41 anos, desde sua restituição, em 1977.
Quais são então as mudanças mais recentes no exame que a Geração Z enfrentará este ano?
Mais candidatos, menos pontos bônus
Cerca de 9,75 milhões de candidatos serão esperados para o exame deste ano, 350 mil a mais que no ano passado, de acordo com o Ministério da Educação.
O ministério revelou em março que eliminaria algumas provisões preferenciais que concediam pontos de bônus à pontuação total de alguns alunos, como parte de um esforço de promover um processo de seleção mais justo e igualitário.
De acordo com o comunicado, não serão concedidos pontos de bônus por habilidades esportivas excecionais, prêmios em olimpíadas acadêmicas ou competições de ciência e tecnologia, nem aos chamados de "estudantes de excelência de nível provincial" ou galardoados com "atos justos e corajosos".
Até à data, os alunos com melhor desempenho em atletismo ou ciências recebiam até 20 pontos extra na sua classificação final, embora algumas províncias já tivessem cancelado tais provisões sob um aviso emitido pelo ministério há quatro anos atrás.
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