“É previsto que a economia chinesa tenha um crescimento sólido na segunda metade do ano, impulsionado pelo consumo interno”, afirmou Liu Yunan, um alto funcionário da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
As previsões ajudam ainda a aliviar as preocupações sobre a crescente disputa comercial com os Estados Unidos.
"Nos primeiros seis meses, o consumo manteve um bom ritmo de crescimento e tem desempenhado um papel fundamental no apoio ao crescimento econômico, já que o consumo se tornou um elemento-chave do reequilíbrio da nação", disse Liu quinta-feira
O consumo contribuiu com 78,5% do crescimento econômico total no primeiro semestre, um aumento de 14,2 pontos percentuais em comparação com período homólogo do ano anterior, segundo o Bureau Nacional de Estatísticas.
O relatório surge num momento em que o crescimento tépido de alguns indicadores levantou preocupações sobre as medidas de reequilíbrio para o consumo doméstico, ao mesmo tempo que os problemas comerciais com os Estados Unidos têm aumentado e as incertezas na economia global são cada vez maiores.
Para promover a expansão contínua do consumo doméstico, o governo implementará mais medidas de apoio, como continuar promovendo reformas do lado da oferta, oferecendo melhores produtos e fomentando um setor privado mais dinâmico, explicou Ou Xiaoli, outro alto funcionário da comissão.
Embora subsistam preocupações de que os crescentes conflitos comerciais possam resultar em preços mais altos de alguns bens para os consumidores, os especialistas esperam que o efeito geral seja limitado.