Em 2016, o grupo TCL anunciou a fundação de uma joint venture com a companhia brasileira SEMP, a fabricante líder de eletrodomésticos com uma história de mais de 70 anos e cerca de 8000 lojas no país.
Uma outra empresa chinesa de eletrodomésticos, a Midea abriu também a sua loja online este ano no Brasil. Segundo funcionários da Midea, a empresa irá ainda assinar acordos com institutos de pesquisa, com vista a obter informações sobre as tendências de desenvolvimento da indústria. A Midea diz estar “disposta a aumentar a produção, acompanhando a recuperação econômica do Brasil.”
Cada vez mais empresas chinesas têm vindo a estabelecer as suas unidades de produção no Brasil nos últimos anos, mostrando a sua confiança no mercado brasileiro e latino-americano. No primeiro trimestre de 2018, o volume de exportações de eletrodomésticos e eletrônicos de consumo da China para o Brasil atingiu os 460 milhões de dólares, um aumento de 40% em comparação com o mesmo período do ano passado.
As marcas chinesas apresentam um bom desempenho na América Central. A China é o segundo maior fornecedor de aparelhos televisivos da região. Segundo a imprensa costa-riquense, os produtos chineses ocuparam 60% das importações totais de televisões do país em 2016, um crescimento anual de 52%.
De acordo com dados estatísticos, no primeiro trimestre deste ano, o volume total de eletrodomésticos e produtos eletrônicos exportados da China para a América Latina atingiu os dois bilhões de dólares, um aumento de 31% em comparação com o mesmo período do ano passado.
As exportações para o México, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, e Peru também mantiveram um crescimento de dois dígitos.
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