Xiamen, 10 set (Xinhua) -- A Associação de Comércio Eletrônico da China espera que o volume de negócios do comércio eletrônico transnacional do país ultrapasse 9 trilhões de yuans (US$ 1,3 trilhão) em 2018, de acordo com um relatório publicado pela entidade.

O documento, divulgado neste domingo durante a 20ª Feira Internacional para Investimento e Comércio da China (CIFIT, em inglês), realizada em Xiamen, na Província de Fujian, sudeste do país, revela as primeiras dez fontes de importação no comércio eletrônico transnacional da China em 2017: Japão, Estados Unidos, República da Coreia, Austrália, Alemanha, Nova Zelândia, Holanda, França, Grã-Bretanha e Região Administrativa Especial de Hong Kong.

O comércio eletrônico transnacional é mais forte na Província de Guangdong, no sul da China, seguida por Beijing, províncias de Zhejiang e Shandong, leste do país, e Província de Henan, centro, em termos de exportações via comércio eletrônico.

Tong Xiaomin, engenheiro-chefe do Centro de Informação do Ministério da Indústria e Informatização, disse que o governo chinês apoia o comércio eletrônico transnacional com políticas e construção de infraestrutura.

Globalmente, contudo, o protecionismo comercial em formas de barreira tarifária e investigações anti-monopólio impôs influência negativa ao desenvolvimento do setor, avaliou Tong.

Ele sugeriu que as empresas de comércio eletrônico e os importadores do país devem prestar atenção ao ambiente comercial internacional e elevar sua competitividade global. Ao mesmo tempo, as plataformas de comércio eletrônico devem explorar novos mercados e adotar novas tecnologias e aplicativos para garantir o desenvolvimento de alta qualidade.