BEIJING, 11 de set (Diário do Povo Online) - A Cidade Proibida em Beijing, também conhecido como Museu do Palácio, começou já a campanha para receber o Ano do Porco, lançando um novo calendário na segunda-feira (10).
Este será o décimo ano consecutivo em que a Editora da Cidade Proibida, afiliada ao museu, lança um calendário, um dos seus souvenirs mais procurados.
Cada página do calendário promove uma coleção do museu, antigo palácio imperial da China, com fotos e explicações.
O Museu do Palácio é o lar de 1,86 milhão de relíquias culturais, 42% do total das relíquias culturais registradas no país são mantidas pela instituição.
"Os 365 artefactos representativos (no calendário) representam cada dia do ano", diz Chen Lihua, editor-chefe do calendário. "Mas escolhê-los não foi fácil".
Os editores tiveram que escolher os artefactos de um grande inventário e entregar as imagens dos 700 escolhidos para uma rodada final de seleção.
Cada mês do calendário se concentra em um tipo de artefacto. "Para muitos, o calendário é uma introdução ao mundo das belas artes", diz Chen.
O Museu do Palácio começou a lançar calendários na década de 1930, mas essa tradição foi interrompida quando a guerra eclodiu em 1937.
Quem decidiu reviver esta tradição foi Zheng Xinmiao, um ex-diretor do Museu do Palácio, que há 10 anos, durante uma visita a um museu em Guangzhou, ficou a saber pelos funcionários que o museu tinha cópias dos calendários dos anos 30".
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