Embaixada condena postura da polícia sueca para com turistas chineses

Fonte: Diário do Povo Online    17.09.2018 14h11

ESTOCOLMO, 17 de set (Diário do Povo Online) - Um porta-voz da embaixada chinesa na Suécia afirmou que a embaixada está “profundamente chocada” com o tratamento para com três turistas chineses por parte da polícia sueca em Estocolmo, nas primeiras horas da madrugada de 2 de setembro.

Um comunicado emitido pelo porta-voz no sábado diz que a embaixada “condena profundamente as ações da polícia sueca”, as quais “violaram seriamente a segurança e os direitos humanos essenciais” dos três cidadãos chineses.

De acordo com o comunicado, a embaixada e o Ministério das Relações Exteriores da China ambos se fizeram representar junto do governo sueco, em Estocolmo e em Beijing. A embaixada urgiu o governo sueco a levar a cabo uma investigação profunda e imediata, e a responder aos pedidos dos turistas, nomeadamente uma punição aos agentes, um pedido de desculpas e uma remuneração.

“Não podemos entender porque é que o lado sueco não nos deu qualquer feedback”, disse a embaixada no seu website. “Esperamos que o lado sueco possa tratar do caso de acordo com a lei, e pedimos uma vez mais que sejam tomadas ações imediatas em defesa dos direitos legítimos e interesses dos cidadãos chineses na Suécia”.

O comunicado surge após o Global Times ter publicado no sábado que 3 turistas chineses – um homem e os seus pais – foram expulsos de um hotel pela polícia em Estocolmo no início do mês, tendo sido severamente mal tratados. De acordo com o Global Times, as autoridades da Suécia não responderam perante estas alegações.

Na manhã de sexta-feira, a embaixada chinesa na Suécia emitiu um aviso aos chineses que estivessem de visita ao país. No aviso, a embaixada informou que cidadãos chineses haviam sido vítimas de roubo e ameaças na Suécia, e que alguns turistas chineses foram “tratados de forma condenável por agentes suecos”. A embaixada disse estar “profundamente preocupada com a segurança e direitos e interesses legítimos dos chineses no país”, e que havia feito representações junto das autoridades suecas.

(Web editor: Chen Ying, editor)

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