Beijing, 29 mar (Xinhua) -- O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, refutou na quinta-feira as recentes acusações e ataques dos Estados Unidos contra o governo chinês e a política de Xinjiang da China, pedindo de novo que a parte norte-americana pare de interferir nos assuntos internos da China usando questões relacionadas a Xinjiang.
Geng fez estas declarações em uma coletiva de imprensa ao comentar as recentes decisões do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e os tweets relacionados aos assuntos de Xinjiang.
Geng reiterou que os assuntos de Xinjiang são assuntos internos da China, e destacou que atualmente na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste do país, a situação social geral é estável, com um auge de desenvolvimento econômico, as pessoas de diversos grupos étnicos vivendo em harmonia, e a melhora do sentido de segurança das pessoas, além de uma satisfação reforçada com a estabilidade social.
Com base em mentiras fabricadas, a parte norte-americana tem feito acusações injustificadas e ataques contra o governo chinês e a política de Xinjiang da China, o que a parte chinesa jamais aceitará, sublinhou Geng, que acrescentou que a parte chinesa está fortemente insatisfeita e se opõe de maneira resoluta às declarações e decisões dos Estados Unidos, e já apresentou representações solenes aos Estados Unidos.
"Os centros de capacitação vocacional e educativa foram estabelecidos em Xinjiang como medidas preventivas contraterroristas e de des-radicalização, o que está de acordo com a lei e é totalmente apoiada pelas pessoas de todos os grupos étnicos. Bons resultados foram alcançados", indicou Geng.
Os fatos provam que os centros de capacitação vocacional e educativa não são "campos de reeducação", como dizem as partes ocidentais, incluindo os Estados Unidos, acrescentou.
Geng pediu de novo que a parte americana respeite os fatos, abandone os prejuízos, seja cautelosa com as palavras e as ações, e faça mais coisas que conduzam à confiança mútua e cooperação entre a China e os Estados Unidos.