Santiago, 15 abr (Xinhua) -- O Grupo de Lima rejeitou na segunda-feira a intervenção militar na Venezuela, dizendo que é favorável à busca de uma solução negociada para a crise do país.
O grupo "rejeita qualquer ameaça ou ação que implique uma intervenção militar na Venezuela", disse uma declaração oficial emitida pelos ministros das Relações Exteriores do bloco após uma reunião em Santiago.
Os membros do grupo apoiam uma solução pacífica "liderada pelos próprios venezuelanos", acrescentou o comunicado.
A reunião aconteceu quando o Canadá anunciou novas sanções contra 41 membros do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, que considera "responsável pela deterioração da situação" no país sul-americano.
O ministro das Relações Exteriores do Chile, Roberto Ampuero, disse que a política do grupo "é muito clara", que busca "uma solução democrática, política e não violenta" para a crise da Venezuela.
O Grupo de Lima, formado por 13 países latino-americanos e Canadá, foi formado em Lima, no Peru, em 2017, com o objetivo de resolver a crise interna da Venezuela. O grupo concordou em realizar sua próxima reunião na Guatemala em data não definida.