Beijing, 14 mai (Xinhua) -- A China é capaz de satisfazer os requisitos básicos de "auto-suficiência de cereais e segurança alimentar absoluta", afirmou nesta segunda-feira um especialista sênior em agricultura.
O abastecimento alimentício pode ser a garantia para a construção de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos até 2020 e para a realização básica da modernização socialista até 2035 da China, disse Mei Xurong, vice-presidente da Academia Chinesa de Ciências Agriculturais, no Fórum de Política Agrícola da China e do Mundo 2019 realizado em Beijing.
De acordo com o relatório "Desenvolvimento do Setor Agrícola da China 2019" apresentado por Mei, o sistema de agrícola-alimentício contribui com cerca de 23,3% do produto interno bruto (PIB) do país e 36,07% da geração de emprego no país, desempenhando um papel estabilizador como uma espécie de "alicerce" para a economia chinesa.
O relatório analisou a nova situação e os novos problemas enfrentados pelo desenvolvimento agrícola na China e avaliou o possível impacto dos ajustes de políticas agrícolas e também do mundo exterior sobre o desenvolvimento do setor na China.
O ano de 2018 marcou o 40º aniversário da reforma rural da China e testemunhou a implementação da estratégia de revitalização rural do país. O setor agrícola tem registrado uma tendência no geral positiva de desenvolvimento, com a produção total de grãos chegando a 658 milhões de toneladas, informou o relatório.
A área cultivada bruta e a produção total de arroz, trigo e milho caíram em 2018. Como a produção de milho registrou rápido crescimento de consumo, as importações do cereal subiram significativamente no ano passado, registrando um aumento anual de 25,2%.
As importações de soja caíram pela primeira vez em sete anos, e o volume de importação anual ficou em 88,03 milhões de toneladas, queda de 7,9%, segundo o relatório.