Uma sociedade harmoniosa não é algo simples de alcançar, e não é, de todo, fruto do acaso. O governo tem constantemente de trabalhar árdua e deliberadamente para formular políticas de fomento da coesão social. Enquanto que pessoas de todas as nacionalidades continuam retendo suas práticas religiosas e culturais, os Singapurenses reconhecem a importância da construção de uma identidade nacional com base em valores que consideram basilares, tais como a equidade, justiça, meritocracia, inclusividade e apreço pelo próximo
A diversidade é uma vantagem de Singapura. Neste mundo em rápida mudança, as diferentes raças e perspetivas acrescentam valor ao país e garantem ao país soluções melhores e mais criativas para os desafios imediatos. “Estamos particularmente preocupados com as minorias não-chinesas, e queremos assegurar que não são marginalizadas, descriminadas, ou que permaneçam numa posição desfavorecida. Embora a população singapurense seja dominada por chineses, nós vemos Singapura como um país multiétnico. Isto é único de Singapura”, assegura.
Nos próximo ano será celebrado o 30º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas sino-singapurenses. Antevendo o estreitamento das relações entre os dois países Yacob recorda: “Os dois países desde há muito estabeleceram uma amizade profunda e uma relação de cooperação”.
Em 2015, Singapura e a China estabeleceram uma parceria de cooperação global. A cooperação entre os dois países é sólida, extensa e voltada para o futuro.
Em 2008, é assinado o acordo de livre comércio Singapura-China, o primeiro acordo de livre comércio bilateral assinado pela China com outro país asiático. Este acordo foi aprofundado o ano passado.
Relativamente à cooperação bilateral, Jacob disse que Singapura expressou desde cedo o seu apoio pela iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”. Os projetos de cooperação intergovernamental entre os dois países: Parque Industrial de Suzhou, Eco-Cidade de Tianjin e Projeto de Demonstração de Interconexão Estratégica de Chongqing, alcançaram todos um progresso notável.
“No futuro, esperamos reforçar a cooperação bilateral com a China e expandir novas áreas de cooperação, tais como a promoção de cooperação tripartida em mercados terceiros, no enquadramento da iniciativa do Cinturão e Rota, bem como o desenvolvimento conjunto de cidades inteligentes”, afirmou.
“A relação próxima e mutuamente benéfica entre os dois países irá demonstrar ao mundo que, independentemente do tamanho do país, a China está disponível para cooperar, com base nas vantagens oferecidas pela cultura do interlocutor, respeitando as divergências derivadas de visões demográficas, culturais, históricas, estratégicas e mundanas”, concluiu.