Beijing, 21 mai (Xinhua) -- Apesar da crescente pressão pelas disputas comerciais entre os Estados Unidos e a China, as companhias europeias seguem otimistas sobre o crescimento da receita no mercado chinês, de acordo com a Pesquisa 2019 sobre Confiança de Negócios de Empresas Europeias na China.
A maioria dos entrevistados vê o país asiático como um dos três principais destinos de investimento.
O estudo, publicado nesta segunda-feira pela Câmara de Comércio da União Europeia na China e feito em conjunto com a Roland Berger, uma importante agência de consultoria global, focou em 1.326 entidades elegíveis e 585 entrevistados responderam a pesquisa.
As empresas pesquisadas se opõem firmemente ao uso de tarifas, pois afetariam negativamente as companhias europeias com cadeias de fornecimento internacionais.
Apesar das preocupações com a possibilidade de escalada das tensões, muito poucos entrevistados estão fazendo mudanças significativas na sua estratégia na China.
Se o governo garantir às empresas internacionais um maior acesso ao mercado, 65% dos entrevistados possivelmente aumentarão o investimento na China, com a metade deles disposta a investir um extra de 5% a 10% de sua renda anual, de acordo com a pesquisa.
O presidente da Câmara de Comércio da União Europeia na China, Mats Harborn, disse que o país segue sendo um mercado crucial para as companhias europeias.
Ele indicou que as empresas europeias esperam que a China acelere a reforma para criar um mercado mais aberto e justo.
O compromisso das empresas europeias com o mercado chinês, apesar dos desafios pelas tensões comerciais, demonstram a importância da China nas estratégias de muitas companhias, de acordo com Denis Depoux, diretor da Roland Berger Ásia.