Opinião: Na corrente da história, a Huawei está destinada a ser uma referência

Fonte: Diário do Povo Online    22.05.2019 16h13

Por Qin Ning, Diário do Povo Online

A coletiva de imprensa de ontem (21) de Ren Zhengfei na sede da Huawei, em Shenzhen, esteve em destaque online, com inúmeros internautas elogiando a postura do presidente da gigante tecnológica chinesa.

Se a força não supera a voz de ninguém, também a autoconfiança não se sobrepõe à idoneidade de outrém. Ren Zhengfei foi alvo de elogio - não apenas pela sua eloquência discursiva, mas também pela sua postura enérgica, em defesa do bom nome da Huawei e da razoabilidade. Um após outro, os seus argumentos, sólidos e lúcidos, pragmáticos e ambiciosos, demonstraram publicamente os sentimentos de um empreendedor chinês que decidiu, ao leme da sua empresa, abraçar o mundo.

Ninguém pode se desvincular de ânimo leve dos tempos e seguir caminhando sozinho. Ninguém é imune às tendências do mundo que nos rodeia. “O país terá de se abrir mais, pois só assim poderá ter futuro”. Ren Zhengfei é, simultaneamente, testemunha e protagonista da reforma e abertura da China. A reforma e abertura moldaram o temperamento dos empreendedores chineses, sendo que estes estão constantemente “atualizando” o paradigma deste processo. Esta abertura, personificada por Ren Zhengfei, reflete o atual espirito da reforma e abertura do país. É este espírito que serve de apoio ao desenvolvimento e crescimento contínuos das empresas chinesas e de motor interno do crescimento do país.

Coloca-se, portanto, a seguinte questão: a tendência mundial é de abertura ou encerramento das “portas” de um país? De prosperidade coletiva ou de introspeção isolacionista? A resposta é inequívoca. Empresas chinesas como a Huawei, aderiram à tendência de desenvolvimento mundial desencadeada pela globalização, adaptando-se à corrente histórica hodierna. As empresas chinesas, espelhando as características do seu povo, dispõem de elevada capacidade de adaptação e aprendizagem. Tomando em consideração o plano geral, não podemos permitir que interesses de desenvolvimento locais possam comprometer as nossas aspirações. Só assim poderemos ensejar a alcançar cada vez mais triunfos. Entre as 10 maiores empresas mundiais de internet figuram 4 empresas chinesas. Com o progressivo sucesso a nível doméstico, cada vez mais empresas chinesas optam pela internacionalização, oferecendo o seu contributo à economia mundial.

O patriotismo não é um slogan, nem se trata de uma expressão opaca ou abstrata. A Huawei é uma empresa chinesa, uma marca chinesa, sobejamente conhecida tanto na China como no resto do mundo. Isto é um fato irrefutável. Os software e hardware contidos nos smartphones da Huawei resultam, contudo, da integração daquilo que de mais avançado se produz a nível científico em todo o mundo.

“Se acharmos que, ao não comprarmos produtos da Huawei, não estamos a ser patriotas, então os nossos filhos não são patriotas, pois eles também usam produtos da Apple”. A partir desta perspetiva, Ren Zhengfei demonstra uma postura de grande discernimento e sensatez.

Na nova era, o patriotismo apenas tem razão de ser quando os interesses nacionais forem alinhados com o resto do mundo.

Hoje, mais do que nunca, estamos mais próximos, mais confiantes e mais capazes de atingir a grande meta do rejuvenescimento da nação chinesa. Quando os empreendedores chineses demonstram um espírito de maior abertura, quando os cidadãos nacionais revelam um caráter mais maduro e racional, quando a inovação se torna no valor consensual de toda a nação, temos motivos para acreditar que a China será mais determinada e segura de si no plano mundial. Após vários anos, estamos regressando à corrente da história, e a Huawei, consequentemente, está destinada a ser uma referência nesse processo. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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