China busca viabilizar negociações comerciais com EUA para prosseguir com igualdade e dignidade, segundo especialista

Fonte: Xinhua    05.06.2019 14h53

Nova York, 3 jun (Xinhua) - O relatório branco oficial da China sobre a sua posição sobre as negociações econômicas e comerciais com os Estados Unidos é o "sinal mais claro" de que Beijing pretende "permitir negociações comerciais posteriores com os EUA para prosseguir com igualdade e dignidade", um importante especialista dos EUA na China disse na segunda-feira.

"O relatório branco tem sido amplamente interpretado na imprensa estrangeira, à medida que a China amplia a brecha e aumenta a guerra. Eu discordo", disse Robert Lawrence Kuhn, presidente da Fundação Kuhn, à Xinhua.

"Eu acho que a interpretação está de trás para frente. Eu vejo o relatório branco como o contrário, como preparando o caminho para negociações sérias."

O Gabinete de Informação do Conselho de Estado da China publicou o relatório branco no domingo, denunciando as medidas unilaterais e protecionistas dos EUA, criticando o retrocesso nas negociações comerciais China-EUA e expondo a posição da China sobre consultas comerciais e busca de soluções razoáveis.

"Meu ponto é que o relatório branco da China restaura uma espécie de equilíbrio no relacionamento público, o que pode permitir que as negociações subsequentes prossigam com igualdade e dignidade", disse Kuhn.

"A China faz o chamado para 'questões de princípio' e aborda diretamente o que é relatado como sendo a principal área de desacordo: a aplicação", disse ele. "A China afirma que, se um acordo comercial for alcançado, honrará seus compromissos com sinceridade e fidelidade."

"Para mim, essa afirmação, agora publicada publicamente, é o sinal mais claro que a China busca, e de fato antecipa, negociações bem sucedidas", disse Kuhn.

"Eu vejo confirmação na conclusão do relatório branco, onde a China enfatiza a coordenação, cooperação e estabilidade e o ganho mútuo como o único caminho; olhando para frente não para trás; e resolvendo disputas e conflitos através de diálogo e consulta", ele acrescentou.

(Web editor: 张睿, editor)

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