Após semana polêmica para Neymar, com a denúncia de estupro, o atacante foi nesta quinta-feira (6) cortado da Copa América por motivo de lesão, noticiou O Globo na mesma data.
Neymar havia sido avisado por Tite, no dia 25 de maio, de que não seria mais o capitão da seleção. A agressão a um torcedor após a Copa da França seria o motivo.
Desde 28 de maio o jogador já apresentava dores no joelho esquerdo, contudo, nenhuma lesão grave foi identificada com a ressonância magnética, que realizou no mesmo dia. Tendo por isso, nos dois dias seguintes, treinado apenas na academia e retornado aos treinos com bola no dia 31 do mesmo mês.
A 1° de junho o jogador Neymar foi denunciado por estupro. Segundo a denúncia, o crime teria ocorrido a 15 de maio, em Paris.
A brasileira Najila Trindade Mendes de Souza, autora da denúncia, afirma que foi para Paris, a convite do jogador e teve suas despesas pagas pelo mesmo.
Najila alega que o jogador a estuprou, forçando uma relação sexual sem o seu consentimento. Além disso, ela afirma que houve agressão por parte de Neymar.
Seu primeiro advogado não lhe deu credibilidade, querendo realizar denúncia apenas pela agressão, e esteve com Neymar e o pai do mesmo para uma reunião.
Neymar e seu pai, com isso, acusaram publicamente a denunciante de extorsão, com o intuito de provar inocência no caso, o atacante cometeu crime virtual, tento divulgado conteúdo de conversas com a moça, em que constavam fotos íntimas da mesma.
Uma viatura da Delegacia de Crimes Virtuais entregou a 3 de junho ao jogador uma intimação para que ele se apresente para depor na sexta-feira, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
A 5 de junho o jogador torceu o tornozelo e rompeu os ligamentos, lesão que sofreu ao primeiro tempo do jogo, que terminou em vitória por 2 a 0 sobre o Catar. A lesão impede o jogador de participar na Copa América. O corte foi anunciado pela CBF na madrugada de quinta-feira.
Neymar partiu do estádio Mané Garrincha para um hospital em Brasília, tendo recebido a visita do presidente da república, Jair Bolsonaro.