São Petersburgo, Rússia, 6 jun (Xinhua) -- Os participantes do 23º Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo elogiaram o desenvolvimento sustentável da China, caracterizado por uma abordagem tendo o povo como centro e cooperação mutuamente benéfica, na abertura do evento nesta quinta-feira.
Sob o tema "Criar uma Agenda de Desenvolvimento Sustentável", os participantes do fórum abordam uma série de assuntos globais urgentes, tais como crescimento mundial, conflitos comerciais, injustiça e impacto das tecnologias avançadas. Eles também discutem planos futuros para o desenvolvimento sustentável e equilibrado.
"Existe um entendimento de que é necessário encontrar um caminho para uma globalização justa que beneficie a todo mundo", ressaltou António Guterres, secretário-geral da ONU, na cerimônia de abertura do fórum.
O líder das Nações Unidas destacou as conquistas da China no combate à pobreza, elogiando a determinação do governo chinês para erradicar este mal até 2020.
"Temos que reconhecer que os avanços mais significativos no combate à pobreza pelos países no mundo foram realizados pela China nas últimas décadas".
Os participantes do fórum também avaliaram que a abertura da China ao mundo e seus esforços para promover cooperações com outros países estabeleceram bons exemplos em garantir o desenvolvimento sustentável.
O vice-premiê da Mongólia, Ulziisaikhan Enkhtuvshin, salientou que seu país e a China, com seus respectivos planos de promoção do desenvolvimento sustentável, têm conduzido juntos vários projetos frutíferos.
Ele destacou a cooperação trilateral entre China, Mongólia e Rússia, sob a qual dezenas de projetos conjuntos estão sendo implementados.
Enkhtuvshin acrescentou que a Mongólia está disposta a aumentar sua cooperação com a China e outros países e contribuir para implementação da Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR).
Tigran Sargsyan, presidente do conselho da Comissão Econômica Eurasiática, também expressou esperança pelas perspectivas de cooperações internacionais e regionais dentro do âmbito da iniciativa proposta pela China, especialmente no alinhamento da ICR e da União Econômica Eurasiática (EAEU, na sigla em inglês).
A EAEU assinou pela primeira vez um importante acordo sistemático com a China sobre cooperação comercial e econômica no ano passado. Sargsyan espera que os dois lados fortaleçam ainda mais seus laços nos próximos anos.
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