Beijing, 27 jun (Xinhua) -- Como a economia mundial enfrenta incertezas e trevas, espera-se que os líderes do Grupo dos Vinte (G20) façam algo na cúpula em Osaka para enviar uma mensagem de oposição ao protecionismo e lidar com os desafios ao crescimento.

A cúpula, a ser realizada sexta-feira e sábado em Osaka, no Japão, foca em assuntos como a economia global, comércio e investimento, inovação, desenvolvimento, meio ambiente e energia.

Vinte anos após o estabelecimento do G20 e dez anos após a crise financeira global de 2008, o mundo está em um novo cruzamento.

A leitura do recente Indicador das Perspectivas do Comércio Mundial (96,3) permanece no nível mais fraco desde 2010, um sinal da contínua desaceleração do crescimento comercial no primeiro semestre de 2019. No início de junho, o Banco Mundial cortou a previsão de crescimento global de 2019 para 2,6%, um nível "mais baixo que o esperado" e 0,3 ponto percentual a menos que a estimativa anterior, de janeiro.

Para evitar que os desafios antiglobalização prejudiquem ainda mais a economia global, os membros do G20 devem assumir sua responsabilidade de terminar com o protecionismo, antes que o protecionismo e o unilateralismo façam demasiado prejuízo.

O G20 deve não deixar o protecionismo e o unilateralismo corroerem o sistema de comércio multilateral nem prejudicarem os esforços para construir uma economia mundial aberta e realizar um crescimento robusto, sustentável, equilibrado e inclusivo.

O G20 é composto de 19 países e a União Europeia, originários tanto do mundo em desenvolvimento quanto do mundo desenvolvido. Eles representam dois terços da população mundial, mais de 80% do produto bruto do mundo e cerca de 80% do comércio global.

A China, um membro do G20 e o maior país em desenvolvimento do mundo, defende o livre comércio, protege o sistema de comércio multilateral com base em regras, e apoia a reforma da Organização Mundial do Comércio para a eficiência operacional da OMC melhorar e a OMC assim poder desempenhar um maior papel na governança econômica global.

As práticas protecionistas e unilateralistas estão voltando para trás a roda da história, e para nenhum lugar. A cúpula do G20 em Osaka precisa indicar a direção correta para a economia mundial e compreender como terminar o protecionismo.