A China deve investir 21,3 bilhões de yuans (USD 3,09 bilhões) na coleta seletiva de lixo em 2019, e 46 cidades farão parte da rede de triagem até o final de 2020, afirmou um oficial.

Mais cidades estão introduzindo regulamentos de gestão do lixo doméstico, seguindo a prática de Shanghai iniciada a 1º julho.

O Ministério de Desenvolvimento Habitacional e Urbano-Rural publicou um programa de coleta seletiva de lixo, incluindo 46 cidades piloto, das quais nove já divulgaram os regulamentos. Beijing é a primeira cidade no quadro legislativo, relatou a Televisão Central da China (CCTV na sigla em inglês) no sábado.

Será adotada uma abordagem de quatro categorias em mais de três quartos das 46 cidades-piloto, em que o lixo será classificado em resíduos de cozinha, resíduos perigosos, artigos recicláveis e outros resíduos.

Algumas regiões utilizaram nomes de categorias diferentes no intuito de facilitar que as pessoas compreendam como agrupar o seu lixo. Por exemplo, lixo seco em Shanghai é chamado de lixo reciclável em Beijing.

O rigoroso regulamento de Shanghai para o processo da triagem do lixo deu um exemplo positivo. Os governos locais devem implementar a coleta seletiva com base na situação prática, sugeriu Xu Haiyun, um engenheiro sênior do ministério.

A maioria das cidades decretaram legislação sobre a coleta seletiva e esclareceram as sanções para violações individuais dos regulamentos, que pode resultar em uma pena máxima de 200 yuan. As empresas que realizarem despejos ilegais serão multadas em até 50.000 yuan.

Taiyuan, capital da província de Shanxi, no norte da China; Tongling, província de Anhui no leste da China; e Hangzhou, capital da província de Zhejiang, criaram medidas adicionais de punição financeira para a eliminação ilegal de lixo. Ações que prejudicam a aplicação da lei serão arquivadas em registros de crédito de acordo com a lei.

A 6 de julho, as autoridades de Shangai emitiram 190 notificações de multa, incluindo 15 casos de recusa individual e operadores de lojas de alimentos e bebidas, noticiou o site de notícias thepaper.cn no domingo.