A autoridade da aviação civil da China e várias companhias aéreas do país têm movido esforços para auxiliar os passageiros em Hong Kong afetados pelo cancelamento de voos.
O Aeroporto Internacional de Hong Kong foi forçado a suspender todos os check-ins para os voos de partida na tarde de terça-feira, após os manifestantes voltarem e se revoltarem no aeroporto, horas depois do número de voos ter sido limitado durante a manhã.
A Autoridade da Aviação Civil da China afirmou que moverá diligências para aumentar a capacidade de circulação dos aeroportos na Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, de modo a evitar a interrupção de viagens entre a parte continental da China e Hong Kong, causada pelas manifestações no aeroporto daquela região administrativa especial.
O reagendamento de passagens ou reembolso serão facilitados, segundo declarações da administração, na segunda-feira.
A Air China, que cancelou 22 voos na segunda e terça-feira, disse que irá organizar voos extra entre Beijing e Shenzhen, cidade vizinha de Hong Kong, para responder à demanda dos passageiros devido aos protestos.
A situação atual afetou os planos de viagem de muitos passageiros, causando inconveniências diversas.
Os passageiros expressaram uma profunda preocupação com as viagens recentes a Hong Kong em meio do cancelamento massivo dos voos.
Huang Yeheng, de 29 anos, que trabalha numa agência de consultoria em Beijing, planeja viajar para a Indonésia na próxima semana e precisa de fazer escala em Hong Kong.
“Tinha planejado a viagem há meio ano, mas o caos no aeroporto vai continuar, por isso tenho que cancelar”, afirmou, acrescentando que irá tentar evitar uma viagem desnecessária a Hong Kong.