As quatro empresas de contabilidade -- KPMG, Ernst & Young (EY), Deloitte and PricewaterhouseCoopers (PwC) -- divulgaram na sexta-feira comunicados separados para expressar sua oposição contra os recentes atos violentos e ilegais em Hong Kong.
"Opomos-nos firmemente a qualquer ato ou declaração que contesta a soberania nacional. O Estado de direito e o princípio de 'um país, dois sistemas' são as fundações para manter a estabilidade e harmonia em Hong Kong", disse o comunicado da PwC.
A PwC observou: "Condenamos todas as atividades violentas e ilegais, e comunicados enganosos", acrescentando que "pedimos que a sociedade de Hong Kong trabalhe juntos para lidar com os desafios à frente e salvaguarde a estabilidade e prosperidade de Hong Kong."
A Deloitte disse que a escalada recente de tensão e conflito em Hong Kong causou perturbações significativas à sociedade e afetou a subsistência de muitas pessoas em Hong Kong.
"Não toleramos qualquer forma de comportamento violento ou ilegal e esperamos que a ordem social seja restabelecida em breve através de diálogo e cooperação mútuos e pacíficos de todas as partes envolvidas", disse ela no comunicado.
Expressando confiança que Hong Kong será capaz de resolver suas dificuldades atuais, a Deloitte observou que ela está comprometida em apoiar Hong Kong, como uma parte da China, uma vez que Hong Kong continua a construir seu sucesso como um centro financeiro internacional baseado no conceito de "um país, dois sistemas", sustentado pela Lei Básica.
Manifestando oposição a todos os atos violentos e ilegais, a KPMG disse que espera Hong Kong, como um dos mais importantes centros financeiros no mundo, mantenha a paz, tranquilidade, prosperidade e estabilidade sob o Estado de direito e o princípio de "um país, dois sistemas".
Condenando fortemente os atos violentos e ilegais que ocorreram em Hong Kong nas últimas semanas, o comunicado da EY disse: "Estabilidade e sucesso de longo prazo de Hong Kong como um centro financeiro internacional é pressuposto do princípio orientador fundamental de 'um país, dois sistemas' e o Estado de direito."
"A EY pede um rápido regresso de Hong Kong a uma comunidade pacífica com lei e ordem estáveis para o bem de todas as pessoas em Hong Kong", disse ela.