A polícia de Hong Kong anunciou na terça-feira que outro suspeito foi preso na segunda-feira por atacar um repórter da parte continental durante uma recente reunião ilegal no Aeroporto Internacional de Hong Kong.

A mulher de 23 anos foi acusada de detenção e agrupamento ilegais e violência, disse Kong Wing-cheung, superintendente sênior do departamento de relações públicas da polícia, em uma coletiva de imprensa.

Até o momento, dois suspeitos foram prendidos por atacar Fu Guohao, jornalista do Global Times, com sede em Beijing, durante o incidente violento no aeroporto há uma semana.

O caso, juntamente com o ataque a um policial por um homem de 49 anos, foi levado ao tribunal na terça-feira.

Até 9 de junho, 179 oficiais da polícia foram feridos em meio ao caos. No caso mais recente, uma policial foi hospitalizada após ter seus olhos feridos por um apontador de laser dos manifestantes quando estava a serviço nos arredores do quartel-general governamental em 18 de junho.

"Não aceitamos nem toleramos qualquer forma de violência, e investigaremos todos os casos imparcialmente", disse Tse Chun-chung, superintendente chefe do departamento de relações públicas da polícia, acrescentando que "é nosso dever e compromisso levar todos os criminosos de forma estrita e justa aos tribunais."

Tse também disse que os manifestantes perturbaram a rotina dos residentes locais, visto que a polícia registrou mais de 9 mil queixas durante os últimos dois meses.

Como as atividades públicas em grande escala afetaram a ordem pública, a polícia deve ser mais cautelosa ao lidar com esses eventos para evitar os impactos sobre os residentes locais, disse ele.

Tse pediu que os manifestantes respeitem os demais residentes e não tomem o aeroporto ou formem barreiras humanas nas via públicas, pois essas atividades prejudicarão severamente o trânsito e a ordem.