Um documentário alusivo a uma fábrica dirigida por chineses em Ohio, apoiado pela produtora Netflix, está sendo exaltado pela sua representação autêntica do que poderá acontecer quando duas culturas diferentes se encontram no mesmo local de trabalho.
O filme American Factory, que estreou na quarta-feira (21), conta a história da usina Fuyao Glass em Dayton, Ohio.
Em 2015, Fuyao transferiu-se para uma fábrica fechada General Motors e estabeleceu por lá a sua primeira usina nos Estados Unidos, que posteriormente se tornou a maior em manufatura de vidro automotivo, com 2.000 operários contratados.
A história desenrola-se com a integração e os conflitos também entre gerentes bem como técnicos chineses e operários americanos na empresa, fornecendo uma janela sobre os impactos da globalização no local de trabalho.
O documentário é informativo, e posso dizer que todo o processo de filmagens foi realmente transparente, disse Leo Chan, diretor executivo da Câmara Chinesa de Comércio do Meio-Oeste dos EUA, em Cincinnati, Ohio, que participou numa cerimônia de tiragem na terça-feira (20).
Chan disse que o filme era um bom exemplo do processo de cooperação sino-americana desde o contato e mistura de culturas entre os dois lados no começo até conflitos e fricções, que era típico e era um microcosmo da cooperação sino-americana.
Em abril, o filme ganhou o prémio do Melhor Documentário no Festival Internacional de Filme RiverRun, na Carolina do Norte.