Fogos continuam se alastrando na Floresta Amazônica, tendo despertado atenções e críticas que até transcenderiam à esfera internacional. Queimadas na Amazônia foram ainda inseridas na pauta da cúpula das sete grandes economias mundiais reunidas em Biarritz, cidade de estância turística no sudoeste da França, no final da semana passada.

“Há uma convergência real para dizer que todos concordamos em ajudar os países afetados por esses incêndios o mais rápido possível”, disse Macron em entrevista aos jornalistas.

Apontou ainda que estão em andamento contatos com todos os países afetados pelos incêndios na Amazônia com o objetivo de firmar compromissos muito concretos de recursos técnicos e financeiros.

“Respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento”, explicou também Macron.

O presidente francês catalogou os incêndios na Amazônia como “crise internacional” e resolveu, portanto, incluir o tema na agenda do G7.

Por enquanto, perante a pressão da comunidade internacional, Bolsonaro já assinou um decreto autorizando o emprego das Forças Armadas para combater o incêndio, pelo que militares devem participar de ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais. A autorização está vinculada à solicitação dos governos que integra a Amazônia Legal – especificamente composta por Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.