Pansy Ho Chiu-king, presidente da Associação de Mulheres de Hong Kong, China, proferiu na quarta-feira (11) um discurso no debate geral da 42ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, condenando fortemente os recentes atos ilegais e violentos em Hong Kong.
Pansy Ho condenou firmemente a crescente violência de alguns elementos de violência extrema em Hong Kong. Desde 9 de junho, Hong Kong tem sido atormentada por mais de 130 manifestações, 110 das quais se transformaram em violência e atos ilegais, levando ao encerramento de centenas de pequenas lojas e o desemprego de muitas pessoas, disse ela.
Ela disse que os cidadãos comuns de Hong Kong são as maiores vítimas de atos ilegais e violentos. É preocupante que muitas crianças deixem suas famílias para se tornarem desordeiros armados e cometerem crimes radicais.
Pansy Ho disse que crianças de todas as idades em Hong Kong foram doutrinadas com ódio à polícia nas escolas e no ciberespaço, e foram mobilizadas para realizar greves em grande escala. As crianças que se recusam a aceitar tal comportamento, especialmente filhos de policiais, estão sujeitas a assédio malicioso, intimidação e bullying, tanto na vida real como no meio virtual.
Ela disse: "Não podemos tolerar que crianças sejam usadas desta forma, e devemos persuadir a comunidade internacional a condenar esses organizadores e aqueles que exercem influência negativa sobre eles", e acrescentou: “Incitação de ódio e extremismo violento só trará traumas irreparáveis e rupturas para as nossa amada, harmoniosa e estável cidade”.