Luanda, 22 set (Xinhua) -- O governo angolano explicou as estratégias e métodos adotados para implementar seu programa de privatização de ativos estatais em uma conferência realizada na semana passada.

Representantes da Corporação Internacional das Finanças (IFC, em inglês) do Banco Mundial, do setor financeiro do país, de associações empresariais e câmaras de comércio participaram do evento.

O ministro de Estado para o Desenvolvimento Econômico, Manuel Nunes Júnior, garantiu a transparência do processo de privatização e destacou que Angola quer que os investidores entendam claramente o programa como um todo.

Ele disse que o programa visa fortalecer o setor privado do país, transformando o setor na verdadeira força motriz da economia angolana, e melhorando a situação do mercado de trabalho.

Uma economia de mercado forte e sustentável não vai ser construída sem um setor privado forte e competitivo, disse Nunes Júnior, também coordenador da Comissão Nacional Multissetorial para a Implementação do Programa de Privatizações.

No lançamento do programa, o governo garantiu que o processo contribuirá para o aumento do emprego e para a redução gradual dos custos de produção.

Um decreto presidencial emitido em 5 de agosto estipulou que 195 empresas estatais relacionadas a setores como finanças, telecomunicações, mineração e agricultura serão privatizadas até 2022, entre as quais 175 serão vendidas através de concurso público, 11 por leilão público e nove por oferta pública inicial.