A Huawei Technologies Co anunciou que a decisão de Washington de ampliar a licença por 90 dias adicionais não terá um impacto substancial nos seus negócios e que tal decisão não altera o fato da Huawei continuar sendo tratada de modo injusto.
Os comentários surgem após o governo estadunidense ter ampliado a licença temporária por 90 dias adicionais, permitindo às empresas dos EUA continuarem a negociar com a Huawei, um gesto que visa assegurar que os fornecedores de serviços de telecomunicações nas regiões rurais dos EUA possam continuar a garantir a cobertura de serviços.
O secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse em um comunicado que a extensão de uma licença emitida em agosto “irá permitir aos fornecedores continuar a servir os consumidores de algumas das mais remotas áreas dos EUA, as quais seriam deixadas ‘às escuras’ se não fosse esse o caso”.
Em resposta, a Huawei disse que acrescentar a empresa à lista de entidades com limitações de atuação em solo americano havia causado mais dano aos EUA que à Huawei. A empresa chinesa elenca danos econômicos significativos às empresas americanas, com as quais a Huawei negoceia, bem como perturbações à colaboração e confiança mútua da qual a cadeia de fornecimento global depende.
“Apelamos ao governo dos EUA para pôr termo a este tratamento injusto e remover a Huawei da lista”, disse entretanto a empresa através de um comunicado.