Peng Liyuan, a esposa do presidente Xi Jinping, participa em um evento na quinta-feira, na Universidade de Comunicação da China, em Beijing, na véspera do Dia Mundial da Luta Contra a AIDS, no domingo. Peng é embaixadora da Organização Mundial de Saúde para a Tuberculose e VIH/AIDS.
A China irá tomar medidas para controlar as transmissões de VIH, visando manter a prevalência da doença no país e um nível baixo, segundo um anúncio da Comissão Nacional de Saúde emitido no sábado, um dia antes do Dia Mundial da Luta Contra a AIDS.
A comissão listou 6 grandes metas a serem atingidas durante os próximos 3 anos, incluindo a conscientização da prevenção do VIH e o control e educação das pessoas para evitar comportamentos sexuais de risco.
A campanha inclui também a deteção e tratamento do máximo de casos de infeção por VIH possível, eliminando a transmissão de mães para filhos.
A comissão pretende também a disponibilização mais abrangente de preservativos em locais públicos, como hotéis, e um aumento de esforços no combate a crimes que possam levar à transmissão do VIH.
Foram realizados 230 milhões de testes de VIH na China nos primeiros 10 meses deste ano, sendo que 131,000 novos casos foram detetados, segundo a comissão.
A transmissão por via sexual foi a principal via de infeção, com o sexo entre casais heterossexuais perfazendo 73,7% e novas infeções entre casais homossexuais de 23%.
O país tinha 958,000 pessoas vivendo com VIH/AIDS até o final de outubro, acrescentou.
Foram realizados 240 milhões de testes de VIH na China o ano passado, os quais revelaram 149,000 novos casos, de acordo com o Centro de Control e Prevenção de Doenças da China.
O primeiro-ministro Li Keqiang deixou o apelo para a realização de esforços constantes de prevenção e tratamento de doenças infeciosas como o AIDS.
Li aludiu à eficácia da educação, monitorização de sinais precoces e ao papel das organizações sociais na prevenção deste flagelo.
Graças a esforços contínuos, a China conseguiu progressos significativos na prevenção da doença nos últimos anos, contendo a infeção através de transfusões sanguíneas, do uso de drogas e de mães para bebês, segundo a comissão.