A representante permanente dos EUA nas Nações Unidas, Kelly Craft
O porta-voz da Missão Permanente da China nas Nações Unidas opôs-se resolutamente na terça-feira à interferência do embaixador dos EUA nos assuntos internos da China sob o pretexto dos direitos humanos.
As acusações da representante permanente dos EUA nas Nações Unidas, Kelly Craft, sobre os direitos humanos da China são infundadas e consistem em uma interferência grosseira nos assuntos internos da China, afirmou.
A porta-voz disse que o governo chinês adota uma conduta centrada nas pessoas e está comprometido com a promoção e proteção dos direitos humanos.
“Nos seus 9,6km2 de território, a China não teme a guerra ou deslocamento, sendo que 1,4 bilhões de pessoas vivem felizes em paz e liberdade”, prosseguiu.
O porta-voz acrescentou ainda que as autoridades chinesas protegem a liberdade de crença religiosa de acordo com a lei nacional.
A China tem cerca de 200 milhões de crentes, incluindo mais de 20 milhões de muçulmanos, e mais de 380,000 pessoal clerical. Existem mais de 5,500 grupos religiosos na China e aproximadamente 140,000 locais de culto registrados para atividades religiosas em todo o país.
“Não existe o problema da liberdade religiosa na China. As medidas tomadas em Xinjiang têm como objetivo o combate ao terrorismo e à radicalização”, afirmou. “Graças a esses esforços, Xinjiang não testemunhou nenhum ataque terrorista ao longo dos últimos 3 anos, e todos os tipos de direitos humanos de todos os grupos étnicos em Xinjiang estão efetivamente assegurados”.
A China urge os EUA a respeitar os fatos, rejeitar preconceitos, cessar com a politização da questão dos direitos humanos e a parar de interferir nos assuntos internos da China, concluiu o porta-voz.