A China tomou medidas científicas e ativas para conter casos do novo coronavírus provenientes do exterior, perante o agravamento da situação no contexto internacional.
Durante uma coletiva de imprensa organizada pelo mecanismo de controle e prevenção do Conselho de Estado no domingo, Lin Wei, um oficial da Administração Geral Alfandegária, disse ter adotado medidas restritivas, incluindo submeter as pessoas para a deteção de sintomas.
Qualquer pessoa que dê entrada em portos ou aeroportos deverá ser submetido a um teste de temperatura e a inspeções exigentes, especialmente em regiões severamente atingidas pelo vírus.
O número de novos casos de COVID-19 fora da China excedeu já o número de novos casos no país por 4 dias consecutivos, tendo a doença sido detetada em pelo menos 60 países. Cidades incluindo Beijing, Shenzhen e Zhongwei, na região autônoma Hui de Ningxia, importaram casos da doença.
Cui Aimin, diretor-geral do Departamento de Assuntos Consulares do Ministério das Relações Exteriores, disse que à medida que a situação nesses países piora, o governo chinês irá ajudar a trazer mais cidadãos chineses para a China.
Os cidadãos chineses atualmente em países seriamente afetados pela epidemia podem voar diretamente de volta à China ou via um país terceiro, disse.
A China enviou 10 voos e trouxe de volta 1,314 cidadãos chineses do exterior, tendo também assistido as regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau para trazer de volta cerca de 200 pessoas do navio cruzeiro Diamong Princess, de acordo com Cui.
A China irá seguir de perto o desenvolvimento da epidemia no resto do mundo e reforçar a comunicação com a comunidade internacional para reduzir viagens transfronteiriças desnecessárias e assegurar que o contacto e a cooperação com o exterior não sofrem um impacto relevante, afirmou.
A administração está negociando com outros países para formar um padrão técnico unificado e adotar os mesmos níveis de prevenção e controle para conter o alastramento do vírus, concluiu.