
Soldados sul-coreanos vestindo roupas de proteção pulverizam desinfetantes em Daegu, Coreia do Sul, 2 de março, 2020. (Foto: Lee Sang-ho/ Xinhua)
O chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse na segunda-feira (2) que o contágio do COVID-19 na Coreia do Sul, Itália, Irã e Japão tem causado grandes preocupações.
A Coreia do Sul reportou até o momento mais de 4.200 casos e 22 mortes, significando que possui mais da metade de todos os casos fora da China, disse o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus em uma conferência de imprensa diária.
Os casos na Coreia do Sul, entretanto, aparentemente vieram principalmente de cinco grupos conhecidos, e não da comunidade, indicando que as medidas de vigilância estão funcionando e que a epidemia ainda pode ser controlada no país, Tedros acrescentou.
"A situação da Coreia (do Sul) destaca que este é um vírus com características únicas. Este vírus não é influenza”, Tedros explicou, caso o COVID-19 fosse uma epidemia de influenza, se poderia esperar uma ampla transmissão pelo mundo, e os esforços para desacelerar ou contê-lo seriam inviáveis.
"Mas a contenção do COVID-19 é viável e continuará sendo a principal prioridade de todos os países”, reiterou. “Com medidas precoces e agressivas, os países podem parar a transmissão e salvar vidas.”
Enquanto no Irã, o número de mortes pelo COVID-19 aumentou para 66 na segunda-feira, com um total de 1.501 pessoas afetadas e 291 delas recuperadas, segundo as autoridades de saúde do Irã.
O chefe da OMS anunciou na segunda-feira que a equipe da OMS havia chegado ao Irã na segunda-feira à tarde para entregar suprimentos e apoiar o governo na resposta.
Na Itália, o número de casos de COVID-19 até domingo atingiu 1.577 ou 1.694, incluindo os que foram curados ou morreram, informou a autoridade. Isso foi um aumento em relação a 1.128 do dia anterior, sendo 34 o número de mortos.
No Japão, na segunda-feira, o número de casos confirmados de COVID-19 aumentou para mais de 960, com mais de 700 deles decorrentes do navio cruzeiro Diamond Princess, atingido pelo vírus, em quarentena na cidade portuária de Yokohama.
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