Um oficial da Saúde do Líbano afirmou no dia 8 que a explosão do dia 4 deixou 158 mortos, mais de 6.000 feridos e cerca de 300.000 desabrigados. Ainda existem mais de 20 desaparecidos.

Em 8 de agosto, hora local, dezenas de milhares de manifestantes se reuniram no centro de Beirute e entraram em confronto com a polícia e os militares. De acordo com um relatório da rede Al Jazeera em 9 de agosto, as manifestações causaram pelo menos 728 feridos e um morto. Os edifícios de vários departamentos do governo libanês já foram ocupados por manifestantes.

Durante as manifestações, pelo menos 14 jornalistas e outros trabalhadores da mídia foram agredidos no local. De acordo com um porta-voz da polícia, um policial foi morto no conflito.

Segundo a CNN e outras reportagens da mídia, os manifestantes ocuparam vários edifícios governamentais, como os ministérios das Relações Exteriores, Economia e de Energia, além da Associação Libanesa de Bancos. Entre os manifestantes, militares aposentados, invadiram o Ministério das Relações Exteriores e declararam o prédio como "sede da revolução popular". No entanto, três horas depois, o exército retirou os manifestantes do prédio do Ministério das Relações Exteriores.

O prefeito de Beirute, Marwan Abboud, disse à CNN que as manifestações atuais o colocam em um dilema. Os manifestantes estão ateando fogo aos prédios. Se os caminhões de bombeiros forem enviados para apagar o incêndio, ele teme que os manifestantes ataquem a polícia e os bombeiros, no entanto, ele precisa enviá-los para controlar a situação.

Após a explosão do porto de Beirute, vários países ofereceram assistência humanitária.

Em 6 de agosto, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China Wang Wenbin afirmou que a equipe médica das forças de manutenção da paz da China irá ao Líbano com suprimentos médicos para fornecer assistência médica.

Em 9 de agosto, o enviado especial do governo chinês para a questão do Oriente Médio, Zhai Jun, anunciou na reunião de coordenação por vídeo de alto nível para assistência de emergência ao Líbano que o governo chinês fornecerá ao Líbano US$ 1 milhão em dinheiro para apoiar o resgate das pessoas feridas na explosão em Beirute. Também prestará assistência a famílias que sofreram grandes perdas ou foram deslocadas.