Supressão política dos EUA sobre empresas não americanas é destinada ao bumerangue, diz China

Fonte: Xinhua    10.08.2020 10h27

Ao dizer que a manipulação política imprudente e a supressão de certas empresas não americanas pelos Estados Unidos estão destinadas ao "efeito bumerangue", a China pediu nesta sexta-feira a Washington que retifique seu erro e se abstenha de politizar questões econômicas.

Os comentários foram feitos pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, em resposta às ordens executivas dos EUA emitidas na quinta-feira, que proíbem transações realizadas por empresas americanas ou indivíduos com as empresas-mãe dos aplicativos WeChat e TikTok.

As empresas, segundo os princípios do mercado e regras internacionais, conduziram atividades comerciais nos Estados Unidos seguindo as leis e regulamentações locais, disse Wang em uma coletiva de imprensa diária.

"Os EUA frequentemente abusam do poder do Estado para suprimir arbitrariamente as empresas não americanas sob o pretexto de segurança nacional. Este é um comportamento de intimidação flagrante, ao qual a China se opõe firmemente", disse o porta-voz, observando que movimentos americanos como este geraram críticas e dúvidas de muitas pessoas nos Estados Unidos e na comunidade internacional.

Como "uma causa justa goza de amplo apoio enquanto uma injusta encontra escasso apoio", Wang disse que o lado dos EUA colocou seus próprios interesses acima dos princípios do mercado e das regras internacionais à custa de minar os direitos e interesses dos usuários e empresas americanas, e recorreu à supressão e manipulação políticas imprudentes.

"Isso só levará ao seu declínio moral, danos à sua imagem nacional e déficit de confiança internacional, e estão fadados ao efeito bumerangue", disse Wang.

"Exortamos o lado dos EUA a dar ouvidos às vozes racionais de dentro do país e da comunidade internacional, corrigir seus erros, abster-se de politizar questões econômicas e parar de suprimir as empresas em questão, para criar um ambiente justo, equitativo e não discriminatório para que as empresas em todo o mundo tenham operações de negócios e investimentos normais", acrescentou Wang.

(Web editor: Beatriz Zhang, editor)

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