
O governo brasileiro criou um grupo de trabalho interministerial para coordenar a aquisição e distribuição de vacinas "de qualidade, eficácia e segurança comprovadas" contra o novo coronavírus, segundo uma resolução publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União.
Coordenado pelo Ministério da Saúde, o grupo colaborará no planejamento da estratégia nacional de imunização voluntária contra a COVID-19 e terá duração de até 90 dias, podendo ser prorrogado por um período igual.
O grupo terá três integrantes da Casa Civil da Presidência; um do Ministério da Defesa; três do Ministério das Relações Exteriores; um do Ministério da Economia; quatro do Ministério da Saúde e um do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
Haverá também um representante dos seguintes órgãos: Controladoria Geral da União; Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria Geral da Presidência; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de dois da Secretaria de Governo.
Atualmente estão sendo realizados quatro estudos clínicos de vacinas contra o novo coronavírus no Brasil, autorizados pela Anvisa.
Em junho, a Anvisa autorizou testes clínicos da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford (Reino Unido); em 3 de julho, a desenvolvida pela chinesa Sinovac Biotech, em associação com o Instituto Butantan; em 21 de julho, a da BioNTech (Alemanha) e Wyeth/Pfizer (Estados Unidos) e no mês passado, a da Jansen-Cilag, a unidade farmacêutica do grupo Johnson & Johnson.
Esta semana, porém, a AstraZeneca suspendeu os testes globais de sua vacina depois que um dos voluntários no Reino Unido apresentou reação adversa.
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