Em 19 de dezembro, o governo britânico confirmou a ocorrência de uma mutação do novo coronavírus. Desde o dia 20, Londres e arredores passaram para o Nível Quatro, o mais alto nível no sistema de restrições.

Feng Zijian, vice-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China, disse estar apreensivo com a disseminação e mutação do vírus na arena internacional, designadamente as mudanças nas características de transmissão. “Prestamos muita atenção a todas as informações veiculadas”, disse.

Em relação à mutação do vírus, usamos o banco de dados genético internacional para realizar algumas análises e pesquisa, a fim de entender o risco de transmissão e a maior disseminação no mundo, incluindo se ele se irá tornar um vírus dominante no futuro e quais as medidas que podem ser tomadas, disse Feng.

Ele afirmou que, a julgar pelas sequências obtidas na China, seja em pessoas, bens ou produtos congelados importados, não foi detetada a nova estirpe na China. “No entanto, continuaremos monitorando de perto a atividade do vírus”, afiançou.

O vice-diretor afirmou que a situação geral do país é “muito segura”. Porém, é necessário manter o distanciamento social, usar máscaras, reforçar a higiene pessoal e minimizar as viagens de idosos e pacientes crônicos.