 |
| Caminhões chegam ao porto de Dover para cruzar o estreito de Dover no primeiro dia após o Brexit em Dover, Grã-Bretanha, 1º de fevereiro de 2020. |
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson informou na segunda-feira (21) que a Grã-Bretanha e a França estão trabalhando para desbloquear o comércio entre canais "o mais rápido possível".
Johnson fez a declaração numa conferência de imprensa virtual em Downing Street, após o governo francês ter proibido a entrada de caminhões da Grã-Bretanha devido à preocupações com a nova cepa de coronavírus altamente transmissível.
Johnson afirmou que havia acabado de ter "uma ligação telefônica muito boa" com o presidente francês Emmanuel Macron para resolver a questão.
"Acabei de falar com o presidente Macron, tivemos uma ligação muito boa. E ambos entendemos as posições um do outro e queremos resolver esses problemas o mais rápido possível", afirmou o primeiro-ministro.
"Estamos trabalhando com nossos amigos em todo o Canal para desbloquear o fluxo de comércio o mais rápido possível", afirmou ele.
A França fechou sua fronteira com a Grã-Bretanha por 48 horas, sem que caminhões ou passageiros de balsa pudessem sair do porto de Dover.
Johnson disse que a interrupção em Dover não afetará a grande maioria dos alimentos e suprimentos médicos, acrescentando que o governo está se preparando para tal situação há algum tempo.
"Esses atrasos estão ocorrendo apenas em Dover, afetam apenas as cargas de manuseio e isso é apenas 20 por cento do total que chega ou sai do continente europeu", disse ele.
O primeiro-ministro compreende a ansiedade de outros países em relação à nova cepa do vírus, e prometeu trabalhar com eles para desenvolver o tratamento.
Mais de 40 países, incluindo Alemanha, Índia, Itália, Holanda, Bélgica, Áustria, Dinamarca, Irlanda e Bulgária anunciaram restrições de viagem da Grã-Bretanha após a divulgação de que a nova cepa altamente infecciosa está disseminada em partes da Grã-Bretanha.
 |
