A China tem promovido a cooperação energética entre os parceiros da Iniciativa do Cinturão e Rota, defendendo o princípio de ampla consulta, contribuição conjunta e benefícios compartilhados, segundo um livro branco divulgado nesta segunda-feira.

Por meio dessa cooperação, a China busca uma governança aberta, verde e limpa em direção a metas de alto padrão, centrados nas pessoas e sustentáveis, de acordo com o documento intitulado "Energia na Nova Era da China", divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.

O país tem impulsionado a cooperação energética pragmática e mutuamente benéfica, construído uma rota da seda com energia verde, melhorado a conectividade da infraestrutura energética e facilitado um acesso global mais amplo à energia, diz o texto.

Em 2019, a China estabeleceu parcerias no setor sob a Iniciativa do Cinturão e Rota com 30 países, segundo o livro branco.

Sendo o maior mercado mundial de energia renovável e o maior fabricante de equipamentos de energia limpa, a China está trabalhando ativamente para uma transição energética global verde e de baixo carbono, envolvendo-se em uma ampla cooperação no setor de energia renovável, de acordo com o documento.

O texto ressalta que a ampla aplicação de tecnologias de energia renovável no mercado chinês está ajudando a reduzir o custo da energia renovável e acelerar o processo de transição verde em todo o mundo.

Com um lote de projetos de energia marcantes, como os oleodutos e gasodutos China-Rússia, China-Ásia Central e China-Mianmar colocados em operação, e redes de energia da China conectadas às redes de sete países vizinhos, a China deu um forte impulso à conectividade da infraestrutura de energia e realizou a alocação otimizada de recursos energéticos em maior escala, o que facilita a cooperação econômica na região, destaca o documento.

A China implementa ativamente a meta de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas de garantir disponibilização de "energia acessível, confiável, sustentável e moderna para todos", salienta o documento.

Para melhorar o acesso à energia nos países parceiros e beneficiar as pessoas comuns, a China utiliza vários métodos de financiamento para desenvolver projetos de energia elétrica usando sistemas solares conectados à rede, microrrede ou fora da rede de acordo com as condições locais, e doou fogões de energia limpa para as regiões que ainda usam combustíveis tradicionais para cozinhar, segundo o livro branco.