O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, conversou no sábado com seu homólogo polonês Zbigniew Rau, em Guiyang, na Província de Guizhou, sudoeste da China.
Wang disse que o surto repentino da epidemia não interrompeu as principais agendas diplomáticas dos dois lados, nem interrompeu o ritmo dos intercâmbios e da cooperação entre os dois países.
Ele observou que a China dá grande importância à influência internacional e regional da Polônia e está disposta a ver as relações China-Polônia de uma perspectiva estratégica e de longo prazo.
Wang enfatizou que o lado chinês adere ao princípio de respeito mútuo, igualdade e benefício para desenvolver uma cooperação mutuamente benéfica e injetar novos conteúdos na parceria estratégica abrangente China-Polônia.
Wang disse que os dois lados, com base no fortalecimento da prevenção e controle da epidemia, devem manter intercâmbios de alto nível, promover a coordenação de políticas e fortalecer a cooperação em muitos campos, incluindo economia e comércio, logística, atendimento médico e de saúde, científica e inovação tecnológica, energia e economia digital.
"Os dois países devem promover conjuntamente uma economia orientada pela inovação e criar novos pontos de crescimento para as relações China-Polônia", observou Wang.
Ele indicou que a cooperação entre a China e os Países da Europa Central e Oriental (CEEC, sigla em inglês) e as relações bilaterais promovem-se mutuamente e concentram-se na cooperação prática, que serve os interesses comuns de todas as partes. Os dois países devem somar experiência, aumentar as contribuições e abrir novas perspectivas de cooperação.
De sua parte, Rau assinalou que a Polônia dá grande importância ao desenvolvimento das relações com a China e espera manter o bom ritmo da cooperação bilateral.
Ele disse que a Polônia está disposta a lançar uma via rápida com a China o mais rápido possível para ajudar a retomar o intercâmbio de pessoal.
Rau sublinhou que a Polônia compreende e respeita os direitos e interesses legítimos da China e gostaria de envidar esforços ativos para o desenvolvimento saudável das relações UE-China e da cooperação entre a China e os países da CEEC.
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