A Pfizer e a BioNTech disseram na quinta-feira (8) que estão desenvolvendo uma injeção de reforço contra a Covid-19 destinada a atingir a variante Delta altamente transmissível, de acordo com relatos da mídia dos EUA do mesmo dia.
As preocupações continuam a aumentar, pois a cepa Delta já se tornou a variante dominante nos Estados Unidos, causando infeções crescentes.
As duas empresas disseram acreditar que uma terceira injeção de sua vacina atual de duas doses tem o potencial de preservar os "níveis mais altos" de proteção contra todas as variantes atualmente conhecidas, incluindo Delta, mas estão "permanecendo vigilantes" e desenvolvendo uma versão atualizada da vacina, de acordo com um relatório do CNBC.
"Essas descobertas são consistentes com uma análise contínua da Fase 3 do estudo das empresas", disseram as empresas em um comunicado. "É por isso que dissemos, e continuamos a acreditar que é provável, com base na totalidade dos dados que temos até o momento, que uma terceira dose pode ser necessária dentro de 6 a 12 meses após a vacinação completa".
Os estudos clínicos podem começar já em agosto, sujeitos às aprovações regulatórias, disseram as empresas.
Executivos da Pfizer e BioNTech disseram que as pessoas provavelmente precisarão de uma injeção de reforço, ou uma terceira dose, dentro de 12 meses após serem totalmente vacinadas, porque acreditam que a imunidade induzida pela vacina diminuirá com o tempo.